Capoeira

Após mais de quatrocentos anos de perseguição e proibição, o jogo de Capoeira chega aos nossos dias conhecido e praticado em todo o Brasil e em vários países pelo mundo a fora com um conteúdo artístico, filosófico, cultural, social, tais que tornam uma das mais importantes manifestações de nosso povo.

É costume dividir sua história em três períodos: escravidão, marginalidade e ensino nas academias.

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Esta divisão, embora simplista e superficial, tenta dar em poucas palavras uma visão panorâmica cujo maior mérito é ressaltar a força, a capacidade de adaptação e sobrevivência, é a resistência inacreditável da Capoeira.

Escravidão: a Capoeira, uma forma de luta, teria se disfarçado em dança para iludir e contornar a proibição de sua prática por parte dos feitores e senhores de engenho;

Marginalidade: após a abolição da escravatura, em 1888, ex-escravos capoeiristas não teriam encontrado lugar na sociedade e caíram na marginalidade, levando consigo a Capoeira que foi proibida por lei;

Academias: na década de 1930 foi regovada a lei que proibia a sua prática e as primeiras academias foram abertas em Salvador. A Capoeira saiu das ruas, e da marginalidade, e começou a ser ensinada e praticada em recinto fechado. A partir daí a Capoeira ganhou o mundo.

Atualmente a Capoeira e ensinada em 150 países com mais de 6 milhões de praticantes. Capoeira é trunfo até no MMA.

O Mestre Adilson França desenvolve o Projeto Quarto Estações, votado a alunos de faixa etária entre 16 e 22 anos. Quatro Estações no sentido de praticar o ano inteiro sem interrupções. O projeto tem por objetivo a formação de cidadãos críticos, com valores sólidos e conhecedores do seu papel na Capoeira e na sociedade.

O Mestre Adilson França é fundador do grupo de Capoeira Grapiúna, presente na Academia Brasil-China.

Salve a Capoeira!!

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